domingo, 7 de outubro de 2012




Baixos salários e más condições de trabalho afetam saúde do professor

Só no RJ existem cerca de 8 mil docentes afastados por licença médica, diz coordenadora do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe)

A saúde dos professores brasileiros não vai bem, em parte por conta das condições de trabalho a que os profissionais são submetidos. Problemas como calo nas cordas vocais, estresse e dor nas costas são recorrentes na vida de quem dá aula em salas lotadas e precisa se desdobrar em vários colégios para ganhar um pouco mais. A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) fez uma pesquisa em 2003 e revelou que, na época,  22,6% dos professores brasileiros já haviam pedido afastamento por licenças médicas. A pesquisa foi batizada de “Identidade Expropriada – Retrato do Educador Brasileiro” e mostrou que entre os 250 mil professores que atuavam no Brasil, 30 mil faltavam ao serviço a cada dia, só no Estado de São Paulo, que tem a maior rede de ensino público do país. De acordo com Roberto Leão, presidente da CNTE, não existem dados mais recentes sobre o assunto, mas a situação não melhorou nos últimos dez anos.
Professor Roberto Leão CNTE (Foto: divulgação)Roberto Leão, presidente da CNTE (Foto: Divulgação)
"Temos que lidar com problemas de saúde e com a violência dentro da escola. A instituição de ensino não pode se transformar em uma fortaleza. Por outro lado, a escola é o único aparelho social que o estado possui para receber os jovens, muitos dos quais estão perdidos – a família transferiu para o colégio a responsabilidade da educação. Além de dar aulas, os professores e funcionários fazem papel também de psicólogos e assistentes sociais. Uma possível solução para o caso seria o governo criar outros espaços de convivência para os jovens. Travamos uma luta para que o piso salarial se tornasse realidade e, ao invés de receber apoio, ainda tivemos que enfrentar governadores que foram contra a instituição do piso, que é uma maneira de valorizar o profissional”, explica o presidente.

Soraia Bastos dá aulas há 27 anos e começou a apresentar problemas nas cordas vocais em 2009. Atualmente ela é professora de Didática de Ensino de Ciências no Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro (Iserj) e conta que não consegue mais dar aula para crianças, por conta do calo e da fenda na garganta.
“Faço tratamento e, atualmente, leciono para alunos mais velhos. Tenho alguns colegas que não estão mais em sala de aula, porque não têm condições físicas. A voz é nosso instrumento de trabalho. Sem ela, o que podemos fazer? Um professor precisa estar umas 12 horas por semana na sala de aula. Acho que a carga de trabalho deveria ser de seis horas: quatro na escola e duas fazendo planejamento. E ganhando mais, claro. Assim os profissionais não ficariam sobrecarregados e doentes”, ressalta.
Gesa Correa Sepe (Foto: divulgação)Gesa Linhares Correa, do Sepe (Foto: Divulgação)
Gesa Linhares Correa, coordenadora geral do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe), conta que com mais ou menos 7 anos de trabalho, os professores começam a apresentar problemas de saúde. Depois de 15 anos nas salas de aula, muitos docentes pedem para mudar de atividade. “A Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro divulgou em 2011 que temos cerca de 8 mil professores afastados em tratamento médico. É importante destacar as possíveis causas que contribuem para esse quadro, como os problemas estruturais de algumas escolas, que não têm mobiliário, acústica, iluminação e ventilação adequados. O professor só descobre que está doente quando o problema já está em estado avançado. As doenças mais comuns são as ortopédicas e aquelas ligadas à fala. Muitos docentes também são afetados pela Síndrome de Burnout, distúrbio de caráter depressivo. Eles querem fazer o melhor, mas não conseguem, e isso afeta a saúde. Creio que tudo faz parte de uma série de equívocos. O governo deixou de ver a educação como direito e transformou-a em mercadoria. Existe uma pressão para que as escolas atinjam metas, por outro lado não se dá condições de trabalho e melhores salários”, argumenta a coordenadora.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

DINÂMICAS PARA TRABALHAR COM OS ALUNOS.



1. Recreio com cores
A docente prepara cartões coloridos de acordo com o número de alunos. Exemplo: 04 cartões de cada cor – azul, amarelo, verde, vermelho, branco e laranja para distribuí-los aleatoriamente entre 24 crianças.
Propõe então, um recreio diferente: " Hoje vocês passarão o recreio com os(as) coleguinhas que receberem a mesma cor do cartão que cada um de vocês receberá. É uma oportunidade de nos conhecermos melhor ainda. Será um recreio colorido, diferente e, no retorno, conversaremos sobre as experiências de cada grupo."
A professora distribui os cartões e solicita que antes de saírem para brincar e lanchar, que se organizem nos grupos e conversem sobre a cor recebida (o que ela simboliza para cada um, o que existe nessa cor...)
A reflexão após o recreio é de extrema importância para a construção de alguns valores
2. Correio da Amizade
Sortear entre os colegas um "Amigo Secreto", escrever para ele; a turma e a professora vão até o correio e esperam pelo momento da revelação em casa, ou seja, o dia em que as correspondências chegarem nas residências de cada um!
Cada turma fixa uma caixa de correio (feita de caixa de sapato) no lado de fora da porta da sala de aula. Durante um determinado período, as turmas vão trocando correspondências. Para culminar o trabalho, pode-se planejar um piquenique entre elas.
Cada criança escreve um bilhetinho para um colega que "deixou magoado".
3. Cantinhos
Nos murais de sala, alguns cantinhos podem ser organizados.
Exemplos:
"Recadinhos do Coração" (os alunos fixam bilhetes para crianças que retornam às aulas após um período de faltas, expressam sentimentos espontâneos ou observações sobre as atitudes dos colegas, por meio da escrita ou do desenho... e a docente vai trabalhando e estimulando.)
"Galeria do posso, não posso" (cada aluno confecciona duas telas em pintura expressando por meio de desenhos atitudes de grupo- "posso, não posso".
A professora expõe as telas e discute-se, a partir daí, as normas de atitudes entre os integrantes da turma que irão vigorar durante o período letivo. Dessa forma, o comprometimento é maior, ou seja, são eles quem elaboram as regras.
Os alunos justificam por meio da escrita o porquê de estarem alegres, tristes, com medo...Conforme a percepção da professora regente, ela vai resgatando alguns valores como: companheirismo, amizade, segurança, união, compreensão...
1. VOCÊ MORA NO MEU...
Cada criança escreve dentro do coração o nome de um(a) colega e, em seguida, registra por meio da escrita o que pensa e sente por ele(a). Exemplo: "Você é especial, muito amigo!"
ABC dos valores:
A-AMOR
B-BONDADE
C- CARINHO
D- DEDICAÇÃO
E- ESPERANÇA...
Os alunos opinam, registram e ilustram!
2 - A MINHA LUZ ESTÁ ACESA QUANDO...
Após o conto do livro: "Se ligue em você", os alunos realizam essa atividade, registrando dentro da estrela um BOM SENTIMENTO!
NA ESCOLA:
FICO ALEGRE QUANDO...
SINTO QUE TENHO UM AMIGO QUANDO...
RESPEITO O OUTRO QUANDO...
(Os alunos completam frases como essas em seus cadernos.)
3 - A Árvore da Vida
Essa dinâmica foi feita por algumas professoras em reunião com Pais.
Na sala está exposto um desenho de tronco de árvore e na raiz está escrito: "Ser feliz"!
A docente propõe que os pais escrevam uma mensagem de 2º semestre para os filhos, ou para "tal" bimestre.
Solicita, porém, que não registrem o nome da criança e que não assinem (para evitar que alunos, cujos pais faltaram à reunião, se frustrem).
Os pais dobram os papéis que contém as mensagens, colocam-nos dentro das bexigas, enchem os balões e montam a árvore.
Quando os alunos chegam à sala, a professora explora o "presente" deixado pelos pais com seus alunos. É uma reflexão muito válida e os alunos envolvem-se com os compromissos para o determinado período.
Os alunos podem escolher um nome para a árvore e registrar esse momento no caderno.
4 - Avião da PAZ
Os alunos fazem a dobradura do avião, escrevem mensagens de PAZ e passeando pelo colégio, com a professora, jogam-nos pelas janelas das demais salas de aula. É só aguardar o resultado!!

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Oração de São Francisco de Assis



Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

PROGRAMAÇÃO DA AÇÃO SOCIAL – TEMA: SOLIDARIEDADE



ATIVIDADES NO AUDITÓRIO
1-      ABERTURA COM EVELANE
2-      APRESENTAÇÃO DA PROFESSORA DA UFCG (?) E ALUNOS DO PIBID-RAP DA SOLIDARIEDADE
3-      APRESENTAÇÃO DO CORAL DA ESCOLA: DIAS MELHORES- JOTA QUEST
4-      APRESENTAÇÃO DO VÍDEO: VIRUS DA GENTILEZA – PROF. JORISMAR
5-      APRESENTAÇÃO DOS TEMAS TRABALHADOS –M PROF. ILTON BRUNO
6-      DRAMATIZAÇÃO SOBRE SOLIDARIEDADE – ALUNOS DO 7º ANO – PROF. APARECIDA
7-      APRESENTAÇÃO DO VÍDEO: MUDANÇA DE HÁBITO
8-      FECHAMENTO COM O CORAL – PROFº GUSTAVO – MAIS EDUCAÇÃO

ATIVIDADES EXTERNA
1-DOAÇÃO DE CESTAS BÁSICAS, BRINQUEDOS, ROUPAS E PRODUTOS DE HIGIENE PESSOAL;
2-DINÂMICAS, JOGOS, BRINCADEIRAS (INSTITUIÇÕES)
3-MOBILIZAÇÃO NO TRANSITO: ENTREGA DE MENSAGENS, BALAS, BISTRIBUIÇÃO DE ABRAÇOS;
4-EXPOSIÇÃO DA FAIXA: PRATIQUE: AMIZADE, RESPONSABILIDADE, SOLIDARIEDADE,PAZ, IGUALDADE, TOLERÂNCIA,AMOR, JUSTIÇA;
5- ATIVIDADES DIVERSAS RELATIVA AO TEMA – PROFª SAMARA E ALUNOS
6-CAMINHADA SOLIDÁRIA